19 maio 2010

Eu só preciso de uma sala de espelhos

Vitória, não corre, eu ainda tenho tanto pra te dizer: sei que você não quer me dar seu tempo mas o tempo não é seu nem meu: o tempo é de todos então: dá-me tua mão e mergulha no impensado pensar que somos nós, já que não quero ver tuas mudanças, não quero tua aliança: quero ver tua esperança
Mas, Renato, se teu tempo que usas em mim e portanto meu se torna, se teu tempo fosse para ti usado, serias mais feliz porque te olharias e te reconhecerias e tornarias a olhar-te para o espelho: assim como fiz eu.


Via no espelho as raízes mortas de uma planta não-planejada,
planejada não para mim, mas para um futuro que deveria ser diferente
rente a um sonho do infinto. E estas raízes mortas meio vivas
vivas no meu ser, no meu inconsciente
ciente do perigo de uma possibilidade imperfeita
feita para não para mim, mas para nós, um em redor
(duma) dor para aprender.

Eu tinha um sonho.
E nesse sonho eu era tão feliz.
Não no cotidiano pensado de cada dia.
Mas no viver inexato em que eu sentiria
as noites minhas.

Eu tinha um plano.
E nele estava eu bem sozinha.
(Padeceu em meio a um confessar
De novos planos).

Eu tinha um sonho.
E foi tão bom.
Pena que nele eu não
te incluía.

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