A gente se enlaça
Nas costas dessa vida
Do tempo ao avesso
Baila que nem lamparina
Da mulher que eu quis
E do homem que amei
E costura nostalgia em vasilhas
Bailarina corre por essas ruas
E se alonga nesses parques
E espera que seja sempre assim
E eu quero que seja sempre assim...
Essa lembrança fresca de domingo chuva
Um boteco boêmio, meu amor...
Gente triste, senhor...
E nossos corações ardentes ao caminhar
Comendo e suspirando as epifanias
De uma cousa toda cheia de pombas...
E risos de tanto vender
Repousar em Porto Alegre
Dores de outros passos...
Tudo é tão doente e dolorido.
Júlia Fraguas
Visão Crua de Porto Alegre. Senti um realismo vivido aí.
ResponderExcluirsei lá mais o que falar das tuas poesias, meu
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