Eu sou toda vícios
Vícios de linguagem
De saudade
De desespero
E manias de perseguição
Tenho a rotina do sofrimento
A cada pessoa que vai embora
Como se atirasse uma pedra
Naqueles dias que passarão.
É tão marcante, que até no Velho Mundo
É possível sentir saudade (daqui).
Lembranças clarinhas e sem brilho,
Iluminam o rapazinho,
Que brincava com a avó
E lembra-se do cheiro da velha morta
Alguns anos depois
No talco que a dona limpa o seu bebê.
Lembrou-se da infância e do colarinho
Manchado de batom
Do pai cretino,
E das piadas tristes dos vizinhos.
Ah!
O tempo é uma angústia sem fim.
Vícios de linguagem
De saudade
De desespero
E manias de perseguição
Tenho a rotina do sofrimento
A cada pessoa que vai embora
Como se atirasse uma pedra
Naqueles dias que passarão.
É tão marcante, que até no Velho Mundo
É possível sentir saudade (daqui).
Lembranças clarinhas e sem brilho,
Iluminam o rapazinho,
Que brincava com a avó
E lembra-se do cheiro da velha morta
Alguns anos depois
No talco que a dona limpa o seu bebê.
Lembrou-se da infância e do colarinho
Manchado de batom
Do pai cretino,
E das piadas tristes dos vizinhos.
Ah!
O tempo é uma angústia sem fim.
Júlia Fraguas
Muito bom o teu estilo de poesia
ResponderExcluirQue massa! "Manias de perseguição"... Eu tenho manias de perseguição cognitiva, e sempre acho que não correspondo à altura do que o perseguidor espera de mim --' rs
ResponderExcluirAdorei o teu bolg e tudo mais, estou seguindo-te agora, me segue também?
http://seriaeuessa.blogspot.com/
Até a próxima (:
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGostei da forma que finalizasse o poema, ficou bem legal!
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