12 setembro 2010

Ouço conversas desvairadas
Apelos, planos e pessoas passando vergonha.
Enquanto se espera, enquanto se anda
Cada um faz a sua fama
Contando suas mentiras,
E ignorando os fatos
Que os fazem tão desinteressantes
Porquinhos alienados,
Achando sua vida o máximo.
Nunca admitindo suas perdas
E sempre se glorificando,
Há tanta besteira para se ouvir nessas
Conversas alheias

Enquanto escrevo o lixo me cerca ,
Vozes rasgadas de pelo ódio dessa gente chata,
E como reclamam de suas vidas medíocres,
Dos planos fracassados e utopias imundas.


Júlia Fraguas

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