22 maio 2009

Por favor, avisem.

Que os apaixonados não me levem a mal, mas eu não acredito no amor. Isso aí, meus amigos: depois de 18 anos sem namorados e levando algumas rasteiras na vida, cheguei a esta brilhante – e conveniente – conclusão. O amor não pode existir.
Dizem que ele é cego, e que pode até mesmo demorar um pouquinho pra te encontrar. Mentira. Mesmo sem enxergar, ele já teria me achado há tempos. Eu gritei, esperneei, quase peguei ele pela mão e ensinei o caminho. Não adianta. Ninguém consegue dominar uma coisa que não existe.
Esqueçam tudo o que já disseram pra vocês sobre ele. Eu sei, um dia aquela prima mais velha contou como amava o namorado e queria ficar com ele pra sempre. Agora pulem uns dois meses no tempo. Ela chorava bastante, né? Afinal, eles terminaram. Eles quem? O casal, não os amores. Esses últimos nem chegaram a acontecer.
Em todo o caso, se algum de vocês tiver notícias dele, faça o favor de me avisar. Não sou cabeça-dura, sei aceitar que estou errada. É comum ouvirmos falar sobre o amor. Vai ver eu que sou estranha.

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